Um mês após uma experiência realizada com 16 doentes com tumores sólidos, a equipa de investigadores verificou que cinco dos participantes apresentaram doença estável, ou seja, os seus tumores deixaram de evoluir
Em janeiro de 2020, investigadores da Universidade de Cardiff, no País de Gales, apresentavam os resultados de uma investigação que acreditava no desenvolvimento de uma terapia universal para todos os tipos de cancros. Os investigadores testaram um novo método terapêutico com sucesso, conseguindo eliminar células associadas aos cancros de pulmão, pele, sangue, cólon, mama, ossos, próstata, ovários, rim, e cervical durante ensaios efetuados em laboratório. Na origem destes testes bem sucedidos, publicados na revista Nature Immunology, encontravam-se células T, que fazem parte do sistema imunitário dos seres humanos.
Agora, um nova ensaio clínico mostrou que a edição de genes CRISPR pode ser utilizada para alterar as células imunológicas com o objetivo de que elas reconheçam proteínas com mutações específicas dos tumores de um doente. Essas células podem ser libertadas com segurança no corpo para encontrarem e destruirem os seus alvos. “Estamos a tentar criar um exército com as próprias células T do doente”, disse, em declarações à Nature, Antoni Ribas, médico e investigador em cancro da Universidade da Califórnia, Los Angeles.
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